Hoje tem o Epílogo
(uma história a parte mostrando além do “final”) de OMG. Tem esse Clie aí em
baixo da Miley Cyrus (The Climb) que achei perfeito para esse Epílogo porque
mostra a londa caminhada de alguém, as barreiras que deve vencer. Darei a dica
de colocarem a música enquanto lêem o texto.
A alegria pode ser considerada um
pássaro. Quando menos se espera, ela vai embora para sabe-se lá onde. Mas
quando se espera ainda menos, ela volta trazendo consigo amigos.
Meu nome é
Amanda McOlsen. Antes meu sobrenome era Ryan.
Sofri um acidente
e durante seis anos fiquei sem memória. Mas isso fora há muito tempo atrás...
Neste momento
penso em várias coisas. A primeira é o “bip” que a máquina ligada a mim está
fazendo. Está alto. E doloroso.
Mas não penso
da dor. Sei que me restam poucos minutos de vida, por que pensar em coisas
ruins?
Ella e Emma.
Minhas filhas.
Ella virou uma
cientista conhecida, descobriu novas curas e fez muitos avanços na medicina.
Mas só está começando, sei que ainda será a melhor profissional do ramo que
existirá. Ela sempre fora muito esforçada e talentosa em conseguir o que
queria.
Emma é dona de
casa. Mora em Nova York com seu marido, Phillip, e dois filhos, Paul e Bob.
Meus netinhos. Vejo-os todo ano, mas sinto tanta falta.
Imagino que
neste instante ela está em um vôo para cá. Não era necessário, porque não
adiantaria de nada. Chorar para quê?
Théo saíra do
quarto há poucos minutos. Estava cansado
de lutar comigo, mas eu compreendi.
Sim, nos
casamos.
Lembro-me que
sempre falara que não iria me casar. Como me enganara.
Era uma questão
de... achar a pessoa certa. E eu conseguira encontrá-la. Estivera sempre ao meu
lado.
Uma lágrima
escorreu pelo meu rosto. Estou com 70 anos, mas me sentia uma criança.
Lucy. Rachel.
Jenny. Kate. Luise. Jake. Mary. Judy. Lisa. Logan.
Jenny
descobrira haver um engano. Nunca estivera doente afinal. Paesar de se uma
pessoa maravilhosa, nunca encontrara alguém que realmente amasse. Mas nunca
desistiu, sempre estando à procura de amigos novos.
Jake, meu
primo, já partira desta vida. Ele e Rachel constituíram uma linda família.
Alice e Thiago, dois lindos filhos. Ficaram sempre ao lado da mãe depois que o
pai morreu, há dois anos. Rachel entendera bem a situação. Era forte e sabia
que certa hora as coisas acabariam.
Entenderia
também a mim.
Kate virara
cantora e ao fazer um tour, encontrara seu companheiro, Juan. Não haviam se
casado, apenas viviam juntos. Não tinham tido filhos, saíram pelo mundo em
busca de aventuras. São felizes, tenho certeza.
Lucy vivera um
sonho e se tornara atriz de Hollywood. Ela fora para a Brodway e, apesar de
começar pelo mais baixo dos empregos, havia mostrado seu potencial e conseguira
o ponto mais alto de uma estrela: ganhara o Oscar de melhor atriz
merecidamente. Ela e eu trabalhamos juntas por muito tempo. Até o dia em que
foi para um lugar melhor. Havia 5 anos. O mundo todo se emocionara em perder
uma das mais consagradas atrizes que já existiram.
Não consegui
aceitar. Mas era a vida.
Théo afinal
salvou as Barbies, mas sempre quisera ser médico e ajudar as pessoas com menos condições
financeiras. Ele havia deixado a empresa aos cuidados de Logan, que virara muito
amigo por causa do tempo em que eu ficara sem memória, e virado uma pessoa mais
humana, trabalhando voluntariamente. Vivemos boa parte da vida com o dinheiro
que a bonequinha nos rendera, mas nunca larguei meus livros e roteiros. Fora
uma vida excelente, era de admitir.
Lily e Logan se
casaram. Por incrível que pareça, ele acabou não ficando comigo, Rachel ou
mesmo Luise. Mas havia se tornado meu melhor amigo.
As pessoas
mudam, e ele era uma prova disso.
Luise fora para
a África e lá ajudava em tudo que podia. Ela adotara uma criança negra e rodara
o mundo promovendo a paz e o amor entre raças e credos diferentes. Uma pessoa
maravilhosa.
Mary, Judy e Lisa viraram biólogas e viveram
boa parte da vida pesquisando novas espécimes na Amazônia.
Eu era
escritora. Escrevera muitas obras e fora convidada ao The New York Times, mas
recusara. O Brasil era meu país, não poderia abandoná-lo. Minha vida estava
aqui.
No final
descobri que fora feliz. Tive um marido, filhas maravilhosas, amigos para
sempre, sucesso, trabalho... tudo que poderia pedir a Deus.
Ouvi sussurros,
mas estavam longe demais para divulgá-los.
Uma dor surgiu
em meu peito e me fez abrir os olhos.
Alguém estava
ali.
Era Lucy.
Ela sorriu para
mim e me estendeu a mão.
Segurei-a com
força e ela me ajudou a levantar. Era uma sensação boa, muito boa. Deixava
todos os medos, todos os sofrimentos do mundo e iria com minha melhor amiga. De
repente, percebi que tínhamos 12 anos novamente.
“Deus está no
coração dos homens puros”, falara Lucy certa vez. Minha frase favorita, com
certeza. Num mundo cheio de corrupções, bandidos, mortes, sangue, poucos eram
os homens puros.
Existia uma única
palavra que traduzia a frase: Emmanuella.
Emma e Ella.
Escolhera o
nome de minhas filhas sendo Emma e Ella, pois esperava que fossem iguais a mim
e Lucy: com um coração repleto de amor. “Deus está no coração dos homens puros”.
Voltando ao presente, percebi que estava um corredor
imenso. Um corredor sem fim.
Não, havia uma
luz.
Estávamos indo
em sua direção. Olhei para Lucy insegura, mas ela apenas sorriu novamente.
Andamos em
busca do que mais queríamos ter: paz.
Não era o fim,
e sim o começo.
Beijinhos, Tang
Ameeei! Eeee! Que triistin! Vô cholaa!
ResponderExcluirhehhh!!Beijiinhos, Cáah! s2
Ameiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!!! S2! Bjs♥
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