E então, o que aconteceria? Alice ficaria bem? E
Isabelle e a mãe de Rachel? Confira tudo isso a seguir.
Gente,
eu estou meio influenciada por “Anjos e Demônios” (que li ontem e amei) e “O
Símbolo Perdido” (que li hoje e também adorei), então desculpe pelas cenas
fortes... haha. Obrigada pela dica StarGirlie.
Mandy
Oh-ou. “O” sítio.
Tudo menos aquilo.
Entrei
no carro muito relutante. Aquele lugar me lembrava de coisas que não queria
lembrar.
Fechei
meus olhos e, sem perceber, comecei a rezar.
Tudo
que Rachel menos precisava era de problemas com meu emocional.
Passaram-se
alguns minutos e eu avistei.
Senti
o líquido amargo subindo pela garganta. Não, não ali Mandy.
Respirei
fundo. Contei até três. Ninguém pareceu notar.
Chegando
ao lugar, estacionamos o carro e descemos. Avistei o carro de meu tio parado
junto à entrada. Aquele...
Rachel
bateu na porta. Nada.
-Se
afaste. – disse Jake.
O
garoto tomou impulso.
Olhei
para meus pés.
-Ei...
– disse, mas Jake já havia batido com toda força na porta.
Ele
caíra e levantara rapidamente.
-Ai.
O que foi Mandy?
-Err,
a chave.
Mostrei
o objeto metálico e Jake pareceu inconformado. Batera na porta em vão.
Ninguém
riu, as circunstâncias não favoreciam a alegria.
Estava
tentando de todas as formas me distrair. Não conseguia pensar em outra coisa...
aquele sítio, lembranças horríveis, dor...
Chacoalhei
a cabeça. Coloquei a chave na fechadura e abri a porta.
Rachel
correu para dentro da casa.
-Alice,
filha! – ela gritou.
Escutou-se
um barulho.
-Rachel?
– o som vinha de dentro de uma porta. Rachel imediatamente voltou-se para o
local de onde vinha o som. – Você está aí?
-Mãe!
-Rachel,
escute, estamos presas aqui. Alice não está conosco, e não sei quanto tempo
mais agüentamos. Estamos com fome. Jullian...
-Mãe,
fique calma. – as lágrimas rolavam pelo rosto de Rachel, mas ela não deixou sua
mãe perceber que estava frágil. – Agüentem mais um pouco. Preciso achar Alice
antes que o pior aconteça.
Neste
momento, ouviu-se um grito.
Vinha
do andar de cima. O gigante andar de cima.
Todos
corremos para as lá e começamos a abrir as portas a procura de menininha que
gritara.
Abri
uma porta e o quarto estava com a janela aberta.
Eu
me lembrava dali. Sim, agora tudo voltava a tona...
Eu
tinha dez anos. Minha mãe me mandara ao sítio para passar duas semanas com Jake
e Ever.
Certa
noite, acordei com tio Jullian fechando a porta de meu quarto.
-O que
está acontecendo? – perguntei ingenuamente, com sono.
-Quietinha.
Tio Jullian vai te mostrar uma coisinha. Você vai adorar. Quietinha.
Não
entendia o que ele iria fazer. Estava de noite, era hora de dormir!
Ele
foi se aproximando de mim.
Fiquei
encolhida na cama. Estava tudo tão confuso...
De
repente, percebi que ele usava um roupão. Ele, lentamente, afrouxou o pano que
amarrava o roupão e o deixou cair.
Queria
gritar em busca de ajuda. Mas não consegui, era tarde demais...
No
dia seguinte, lembro que fiquei doente. Não pude ver meus primos durante uma
semana por causa de uma “virose”. Mas eu sempre soube. O que eu tinha não era
doença nenhuma. O que tio Jullian fizera, sim, era.
Nunca
contara isso a ninguém. Tinha medo, vergonha.
Tirei a imagem de minha cabeça. Fora naquele
quarto.
Quase
vomitei, desmaiei, gritei de pânico. Tudo voltara, tudo...
Entrei
mais adentro do quarto. Nem sabia o motivo. Ele continuava idêntico.
De
repente, a porta se trancou atrás de mim.
-Aos
velhos tempos, queridinha?
Era
Jullian.
Eu
estava tendo um pesadelo. O mesmo pesadelo que tivera certa noite.
Não
consegui gritar. Só fui me afastando. Cada vez mais.
Mas
o quarto chegara ao fim. A janela era na outra extremidade. Ninguém iria me
ajudar.
-Seu
monstro. – falei, as lágrimas que escorriam ardiam. Lágrimas de ódio.
Ele
riu.
Sua
mão pegou meu braço e ele me fez carinho.
-Não
fique assim, gosto de você calminha, lindinha do titio...
Sua
boca imunda encostou em meu pescoço. Eu estava paralisada.
A
porta, em um golpe só, abriu. Théo.
-Solte
ela, seu demônio.
Ele
tinha uma arma em mãos. Quando Jullian olhou para ele, soltou uma risada.
-E
você, vai fazer o que? Atirar? Você não tem coragem.
-Então
é o que vamos ver.
E
atirou.
Jullian
caiu aos meus pés.
Corri
para os braços de Théo.
-Como
sabia? – perguntei entre soluços.
-Não
se lembra? Você me contou. Éramos pequenos, mas eu guardei de certa forma. Quando
vi você agitava no carro, com aquela cara pálida, lembrei-me.
-Théo...
Mas
não haviam palavras. Minha boca estava colada na dele. Sim, sim! Eu o queria
como jamais quis qualquer um.
O beijo
era ardente. O calor entre nossos corpos entrelaçados era apaixonante. Eu me
entregaria de corpo e alma aquele menino que um dia pensei ser meu irmão.
Mas
não havia tempo. Um grito de horror correu por nossos ouvidos, nos tirando
daquele transe.
O
pior grito que já ouvira.
Rachel.
E então, o que acontecerá? Porque Rachel gritou? Nossa, hoje o
OMG está muito parecido com “último capítulo Passione”...
Beijinhos, Tang
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe um recadinho para nós!!! As Barbies adorarão...