quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

30° Capítulo OMG

     E então, o que aconteceria? Alice ficaria bem? E Isabelle e a mãe de Rachel? Confira tudo isso a seguir.

        Gente, eu estou meio influenciada por “Anjos e Demônios” (que li ontem e amei) e “O Símbolo Perdido” (que li hoje e também adorei), então desculpe pelas cenas fortes... haha. Obrigada pela dica StarGirlie.

        Mandy

Oh-ou. “O” sítio. Tudo menos aquilo.
        Entrei no carro muito relutante. Aquele lugar me lembrava de coisas que não queria lembrar.
        Fechei meus olhos e, sem perceber, comecei a rezar.
        Tudo que Rachel menos precisava era de problemas com meu emocional.
        Passaram-se alguns minutos e eu avistei.
        Senti o líquido amargo subindo pela garganta. Não, não ali Mandy.
        Respirei fundo. Contei até três. Ninguém pareceu notar.
        Chegando ao lugar, estacionamos o carro e descemos. Avistei o carro de meu tio parado junto à entrada. Aquele...
        Rachel bateu na porta. Nada.
        -Se afaste. – disse Jake.
        O garoto tomou impulso.
        Olhei para meus pés.
        -Ei... – disse, mas Jake já havia batido com toda força na porta.
        Ele caíra e levantara rapidamente.
        -Ai. O que foi Mandy?
        -Err, a chave.
        Mostrei o objeto metálico e Jake pareceu inconformado. Batera na porta em vão.
        Ninguém riu, as circunstâncias não favoreciam a alegria.
        Estava tentando de todas as formas me distrair. Não conseguia pensar em outra coisa... aquele sítio, lembranças horríveis, dor...
        Chacoalhei a cabeça. Coloquei a chave na fechadura e abri a porta.
        Rachel correu para dentro da casa.
        -Alice, filha! – ela gritou.
        Escutou-se um barulho.
        -Rachel? – o som vinha de dentro de uma porta. Rachel imediatamente voltou-se para o local de onde vinha o som. – Você está aí?
        -Mãe!
        -Rachel, escute, estamos presas aqui. Alice não está conosco, e não sei quanto tempo mais agüentamos. Estamos com fome. Jullian...
        -Mãe, fique calma. – as lágrimas rolavam pelo rosto de Rachel, mas ela não deixou sua mãe perceber que estava frágil. – Agüentem mais um pouco. Preciso achar Alice antes que o pior aconteça.
        Neste momento, ouviu-se um grito.
        Vinha do andar de cima. O gigante andar de cima.
        Todos corremos para as lá e começamos a abrir as portas a procura de menininha que gritara.
        Abri uma porta e o quarto estava com a janela aberta.
        Eu me lembrava dali. Sim, agora tudo voltava a tona...
        Eu tinha dez anos. Minha mãe me mandara ao sítio para passar duas semanas com Jake e Ever.
        Certa noite, acordei com tio Jullian fechando a porta de meu quarto.
        -O que está acontecendo? – perguntei ingenuamente, com sono.
        -Quietinha. Tio Jullian vai te mostrar uma coisinha. Você vai adorar. Quietinha.
        Não entendia o que ele iria fazer. Estava de noite, era hora de dormir!
        Ele foi se aproximando de mim.
        Fiquei encolhida na cama. Estava tudo tão confuso...
        De repente, percebi que ele usava um roupão. Ele, lentamente, afrouxou o pano que amarrava o roupão e o deixou cair.
        Queria gritar em busca de ajuda. Mas não consegui, era tarde demais...
        No dia seguinte, lembro que fiquei doente. Não pude ver meus primos durante uma semana por causa de uma “virose”. Mas eu sempre soube. O que eu tinha não era doença nenhuma. O que tio Jullian fizera, sim, era.
        Nunca contara isso a ninguém. Tinha medo, vergonha.
 Tirei a imagem de minha cabeça. Fora naquele quarto.
        Quase vomitei, desmaiei, gritei de pânico. Tudo voltara, tudo...
        Entrei mais adentro do quarto. Nem sabia o motivo. Ele continuava idêntico.
        De repente, a porta se trancou atrás de mim.
        -Aos velhos tempos, queridinha?
        Era Jullian.
        Eu estava tendo um pesadelo. O mesmo pesadelo que tivera certa noite.
        Não consegui gritar. Só fui me afastando. Cada vez mais.
        Mas o quarto chegara ao fim. A janela era na outra extremidade. Ninguém iria me ajudar.
        -Seu monstro. – falei, as lágrimas que escorriam ardiam. Lágrimas de ódio.
        Ele riu.
        Sua mão pegou meu braço e ele me fez carinho.
        -Não fique assim, gosto de você calminha, lindinha do titio...
        Sua boca imunda encostou em meu pescoço. Eu estava paralisada.
        A porta, em um golpe só, abriu. Théo.
        -Solte ela, seu demônio.
        Ele tinha uma arma em mãos. Quando Jullian olhou para ele, soltou uma risada.
        -E você, vai fazer o que? Atirar? Você não tem coragem.
        -Então é o que vamos ver.
        E atirou.
        Jullian caiu aos meus pés.
        Corri para os braços de Théo.
        -Como sabia? – perguntei entre soluços.
        -Não se lembra? Você me contou. Éramos pequenos, mas eu guardei de certa forma. Quando vi você agitava no carro, com aquela cara pálida, lembrei-me.
        -Théo...
        Mas não haviam palavras. Minha boca estava colada na dele. Sim, sim! Eu o queria como jamais quis qualquer um.
        O beijo era ardente. O calor entre nossos corpos entrelaçados era apaixonante. Eu me entregaria de corpo e alma aquele menino que um dia pensei ser meu irmão.
        Mas não havia tempo. Um grito de horror correu por nossos ouvidos, nos tirando daquele transe.
        O pior grito que já ouvira.
        Rachel.

Julliófilo. Ops, Pedófilo. Ops, Jullian.

        E então, o que acontecerá? Porque Rachel gritou? Nossa, hoje o OMG está muito parecido com “último capítulo Passione”...

        Beijinhos, Tang

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